O autismo está sendo estudado de várias maneiras para entender melhor suas causas, sintomas e tratamentos. Aqui estão algumas das principais áreas de pesquisa:
– Desenvolvimento Cerebral: Estudos recentes mostram que bebês com espaços perivasculares anormalmente ampliados no cérebro têm mais chances de desenvolver autismo. Além disso, a amígdala cresce rapidamente em bebês que têm autismo, o que pode ser um indicador precoce da condição.
– Genética e Microbioma Intestinal: Pesquisas sugerem que o autismo pode ter fatores genéticos, neurológicos e no microbioma intestinal. Estudos estão investigando variantes genéticas e desequilíbrios no microbioma intestinal que podem contribuir para o autismo.
– Diagnóstico Precoce: Pesquisadores estão trabalhando em algoritmos que podem detectar autismo em “impressões digitais” do cérebro, utilizando inteligência artificial e exames de ressonância magnética.
– Tratamentos: Estudos estão sendo realizados sobre a eficácia de tratamentos como a ocitocina intranasal, que pode melhorar os sintomas de autismo em crianças. Além disso, pesquisas sobre a importância da estimulação fonoaudiológica precoce e da análise do comportamento aplicada (ABA) estão sendo realizadas.
Autismo no sexo feminino e masculino:
Diferenças entre Meninos e Meninas: Pesquisadores estão investigando se os sinais de autismo se manifestam de forma diferente entre meninos e meninas.
Embora existam algumas diferenças pequenas, elas não são significativas o suficiente para exigir testes de autismo diferentes para cada gênero.
As Sinaspes no cérebro dos autistas:
– Sinapses: Um estudo recente descobriu que cérebros autistas têm cerca de 17% menos sinapses do que cérebros neurotípicos. Essa descoberta pode mudar a forma como entendemos o autismo e pode levar a diagnósticos mais precisos e intervenções mais eficazes.